Vários utilizadores do browser do Google, o Chrome, estão revoltados com uma cláusula nos termos de utilização do navegador, que lhes retira os direitos legais sobre os conteúdos que aí publicam e guardam
A polémica cláusula fez com que o motor de busca tenha recebido inúmeras queixas, acusando o Google de esconder o tópico onde reclama os direitos sobre tudo o que é publicado on-line e guardado através do browser, sejam fotografias, vídeos ou documentos de texto.
Segundo avança o diário britânico Daily Mail estas queixas levaram a empresa a alterar a cláusula, passando a dar aos utilizadores a hipótese de «reterem os direitos dos conteúdos e outros tipos de direitos» sobre aquilo que publicam on-line.
Esta não é a primeira vez que o Google se vê envolvido numa polémica semelhante, dado que há cerca de um ano tinha surgido uma cláusula semelhante no serviço Docs, que permite aos utilizadores criarem documentos de texto na Internet.
Ao diário britânico uma porta-voz do Google revelou que a cláusula foi colocada nos termos de utilização por engano, explicando que é comum para a empresa reutilizar os termos e condições em todos os seus serviços «para manter as coisas simples para os utilizadores».
Lançado oficialmente no passado dia 2 o Chrome é uma tentativa do Google de tentar entrar no mercado dos browsers, liderado pelo Internet Explorer e pelo Firefox da Mozilla.
As suas principais características incluem o suporte de aplicações diversas on-line, o que levou alguns analistas a defenderem que este browser é uma séria ameaça ao sistema operativo Windows da Microsoft.
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